2.4.17

Indiferença (Raquel Ribeiro + Tarciso Sacramento

Quando o amor já não pode fazer morada em mim
Sem respostas, percorro caminhos, sem direção
Esquecer-lhe se torna antídoto de todos os males
E quando o corpo encontra em outros peitos, a procura desenfreada em refugio sem fim
É cristalino, esse amor já não pode fazer morada em mim
Quando desfarço-me e teu olhar já se faz indiferença
Sois uma qualquer em meio a seus passos
Eu vejo, esse amor já não pode fazer morada em mim
Estarreço-me diante do fardo que meu peito já não consegue segurar mais
E meus olhos aflitos, navegam em minhas águas cheias de sal
É tão nítido, esse amor já não pode fazer morada em mim
Sentimento que machuca meu peito
Mar que percorre meu rosto
Que consome minha alma
Dor que parece não ter fim
Hoje eu sinto, esse amor já não faz mais morada em mim

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