Aprendiz da vida
Aqui estou eu
Caminhando entre espinhos
Batalha que a vida me deu
Estrada que escolhi
Seguindo vou
Não penso em desistir
Almejo conseguir
Lágrimas de vitória
Lágrimas de dor
Vida que sigo
Sigo por amor
Um novo amor surge
Choro da vida
Serei eterno aprendiz
Um aprendiz da vida
Quando o amor já não pode fazer morada em mim
Sem respostas, percorro caminhos, sem direção
Esquecer-lhe se torna antídoto de todos os males
E quando o corpo encontra em outros peitos, a procura desenfreada em refugio sem fim
É cristalino, esse amor já não pode fazer morada em mim
Quando desfarço-me e teu olhar já se faz indiferença
Sois uma qualquer em meio a seus passos
Eu vejo, esse amor já não pode fazer morada em mim
Estarreço-me diante do fardo que meu peito já não consegue segurar mais
E meus olhos aflitos, navegam em minhas águas cheias de sal
É tão nítido, esse amor já não pode fazer morada em mim
Sentimento que machuca meu peito
Mar que percorre meu rosto
Que consome minha alma
Dor que parece não ter fim
Hoje eu sinto, esse amor já não faz mais morada em mim
Me deito em teu colo
Me entrego em teus beijos
Me perco em teus braços
Centenas de desejos
Sobre ti
Sobre mim
Sobre nós
A sós
Cada canto
Nosso cheiro
Cada lembranças
Inúmeros beijos
Como uma criança
Sorrisos tímidos
Olho no olho
Corpo a corpo
Nossas mãos
São como uma poesia
Assim como a caneta e o papel
Em total sintonia
Hoje percebestes
Após eu partir
Ao olhar nossa cama
Não me ver sorrir
Amei
Tentei
No fim
Parti
Sigo meu caminho
Traçando meu destino
Sem olhar para trás
Não importa mais
Memórias deslizam
Em meu rosto se entregam
Levando aquilo
O que não mais me agregam
Noite a dentro
Tu lamenta
Entre goles de café
Você lembra
Percebe o quanto é tarde
Percebe a falta que faz
Percebe o tempo que perdeu
Tempo que não volta atrás
Me deito em teu colo
Me entrego em teus beijos
Me perco em teus braços
Centenas de desejos
Sobre ti
Sobre mim
Sobre nós
A sós
Cada canto
Nosso cheiro
Cada lembranças
Inúmeros beijos
Como uma criança
Sorrisos tímidos
Olho no olho
Corpo a corpo
Nossas mãos
São como uma poesia
Assim como a caneta e o papel
Em total sintonia
Nessa vida louca
Levo apenas o que aprendi
Um pouco de sabedoria
E meu amor por ti
Em meu bolso
Um relógio antigo
Em minha mão
um retrato do teu sorriso
Prometo voltar
Quando?
Não sei dizer
Mas uma coisa eu prometo
Que de ti, jamais irei esquecer
Doce desejo
Suave beijo
Amarga saudade
Em ti eu me perco
Em ti eu me encontro
Encontro meu caminho
Caminho que me leva
Ao encontro do teu carinho
No calor do teu amor
Onde a gente se aninha
Em nosso profundo olhar
Posso me lembrar
Lembrar que em ti
Me vejo sorrir
Me vejo amar
Me vejo sonhar
Me vejo como uma criança
Calmo em colo materno
Me sentindo seguro
Em teu carinho eterno
Ó rosa minha
Que cultivo dentro de mim
Brotando esse amor
Que floresce por ti
Não consigo suportar
Esta dor dentro de mim
Uma dor sufocante
Momentos frustrantes
Choro
Grito
Tudo eu quis ter
Mas de nada disso eu preciso
O tempo passa lentamente
Quando estamos perto do fim
A ansiedade nos domina
Ainda espero aqui
Olho no relógio
Olho na janela
Vejo folhas cairem
Vejo os pássaros partirem
Assim vou me despedindo
Talvez viajar
Sentado em minha poltrona
O sino vem a soar
Sinto falta
Sinto amor
Sinto seu cheiro
Que me toma por inteiro
Sinto seu toque
Sinto seu beijo
Ouço sua voz
Sozinho eu me deito
Noite a dentro
Turbilhões de pensamentos
Olho nossas fotos
Mistura de sentimentos
Pássaros a cantar
Nessa manhã fria
Sinto o perfume da minha rosa
Me trazendo alergria