Caminhando
pela estrada vou refletindo
Sem olhar
para trás vou seguindo
Cada vez
mais longe vou ficando
Da minha
terra natal vou me despedindo
Sem registro,
sem documento
Sem foto,
sem chão
Nem se quer
um simples cartão postal
Mas quem eu
sou afinal?
Me chamam
João
Me chamam
Roberto
Tenho vários
nomes
Mas o
verdadeiro eu não sei ao certo
Para alguns
eu existo
Para muitos
eu sou ninguém
Minha casa é
o mundo
Minhas paredes
são os muros
Sem destino
vou seguindo
Sem dinheiro
vou vivendo
E essa é a
minha sina
Vivendo nessa
vida clandestina
A sensação que eu tive ao ler este poema é inexplicável... A forma como você aborda a vida desta gente nordestina é fantástica. Passei desde então a admirá-lo. Agradeço as palavras e não deixe de escrever. Quantas pessoas não se veem nestes poemas? Não são poucas... Parabéns!! :D
ResponderExcluirÉ tão bom saber que meu poema traz boas sensações, que eles tocam corações! Nunca imaginei que essas simples palavras poderia fazer isso tudo hehe. Obrigado pela força meu anjo. Continuarei sim a escrever!!!
ResponderExcluir